Crateras em prédio na São Joaquim

Cratera na garagem do Quartier Latin.
(Foto: Portal G1)
Os moradores do condomínio Quartier Latin, na Rua São Joaquim, na Liberdade, Centro de São Paulo, ainda sofrem com as crateras que surgiram nas áreas comuns dos prédios em janeiro deste ano por causa da força da água de uma galeria pluvial. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), a galeria se rompeu em dois pontos, embaixo do condomínio e na Rua São Joaquim.

Segundo a síndica de um dos prédios, Mie Nawarte, o condomínio tem quatro grandes buracos. "É o prédio mais danificado da rua. Aqui vira um piscinão quando chove. A água da galeria vem com muita intensidade. Ela rompeu paredes e muros do nosso prédio e também de prédios vizinhos", conta.

De acordo com os moradores, a Prefeitura resolveu o problema na Rua São Joaquim há 15 dias, onde o asfalto estava cedendo. O trânsito chegou a ficar fechado para carros entre as ruas Galvão Bueno e da Glória. "Mas eles não fecharam nos prédios. Só nas ruas porque disseram que primeiro tem que sanar o problema da galeria pluvial. Disseram que é perigoso mexer nos prédios. Agora eles estão fazendo um buraco, em um terreno ao lado do prédio para tentar chegar na galeria pluvial e ver se ela está rompida", diz Nawarte.

Parede caiu com a força da água da
galeria pluvial (Foto: Portal G1)
O primeiro problema no condomínio Quartier Latin aconteceu em janeiro. A fossa d’água causou a abertura de um buraco na parede, e o chão rachou. Em fevereito, uma cratera se abriu. Outros prédios também começaram a apresentar problemas. Depois de vários serem afetados, o problema chegou à rua, que foi interditada devido às crateras.

Depois disso, segundo a síndica, em fevereiro duas vezes a garagem do prédio foi alagada. "A água chegou a quase 3 m de altura no dia 27, mas no dia 23 de fevereiro também encheu o segundo subsolo. Não dá para colocar carros na garagem. Estamos distribuindo os quase 200 veículos em outras áreas do prédio", conta.

Segundo ela, a Siurb prometeu uma solução para o caso e disse aos moradores que construíria uma galeria paliativa. Segundo o outro síndico do mesmo condomínio, Paulo Romano, o prazo dado foi de seis meses. "Seis meses eles falaram para a gente. Seis meses para resolver a questão da galeria e que aqui no condomínio resolveriam na hora, mas até hoje nada", afirma.

O engenheiro diretor da Siurb, Ariovaldo José Lopes, afirma que os técnicos da secretaria estão construindo uma nova galeria no local. "A nova galeria será tipo um túnel, mas não passará por baixo do prédio. No entanto, a antiga será mantida também, muita gente a usa. Então também estamos recuperando. A obra toda deve ficar pronta em seis meses", diz.

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